HIPOTIREOIDISMO

Tudo o que você precisa saber sobre o HIPOTIREOIDISMO.

Por NH SAUDE Dia

HIPOTIREOIDISMO

Associado muitas vezes ao ganho de peso, o hipotireoidismo é uma disfunção na tireoide – glândula localizada no pescoço e responsável por regular órgãos importantes do nosso corpo, como coração, cérebro, fígado e rins. Essa disfunção se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).

Imagine um carro a 80 km/h e de repente começa a perder velocidade, mas para evitar essa diminuição, é preciso pisar no acelerador e reestabelecer a velocidade, ou seja, passamos a produzir mais hormônios T3 e T4 através de estímulos à hipófise.”

A hipófise é uma pequena glândula, localizada na base do nosso cérebro, responsável pela produção do hormônio estimulante da tireoide (TSH), que induz naturalmente a tireoide a produzir T3 e T4. O período em que a hipófise começa a ser muito estimulada é chamado de hipotireoidismo subclínico. Geralmente, ele é detectado em exames hormonais de sangue, pois costuma ser assintomático ou apresentar sinais leves, como discreto cansaço, preguiça e pequena intolerância ao frio, sobretudo, em períodos de estresse. “Algumas pessoas podem ter dificuldade de emagrecer, mas não é comum o ganho de peso nessa fase do hipotireoidismo.”

Na maioria dos pacientes, porém, os hormônios T3 e T4 voltam a cair de maneira progressiva, e com o passar do tempo, mesmo que o “acelerador” da hipófise seja acionado, ele já não será mais capaz de produzir hormônios T3 e T4 nas quantidades suficientes. “Nesse momento, o carro vai parando e se estabelece o hipotireoidismo.”

Alguns dos principais sinais de hipotireoidismo são:

  • Dificuldade para acordar.
  • Sonolência diurna.
  • Intestino preso.
  • Unhas quebradiças.
  • Pele seca.
  • Ganho leve de peso (dificilmente, passa de 5 kg).
  • Queda de cabelo.
  • Alteração menstrual.
  • Unhas quebradiças.
  • Dificuldade de raciocínio.

 

 

Causas e consequências do hipotireoidismo:

Nos adultos, o hipotireoidismo é causado geralmente por uma inflamação denominada tireoidite de Hashimoto, uma homenagem ao médico japonês Hakaru Hashimoto, que a descreveu pela primeira vez em 1912. Por motivos ainda desconhecidos, o nosso organismo passa a produzir lentamente anticorpos contra a própria glândula tireoide, o que resulta na sua destruição progressiva.

As mulheres, que por fatores hormonais geralmente desenvolvem mais doenças autoimunes, têm sete vezes mais chances do que os homens de desenvolverem hipotireoidismo. Pessoas com histórico na família ou que já fizeram cirurgia para a retirada de nódulos na tireoide também têm mais chances de desenvolver essa doença.

Se o hipotireoidismo não for corretamente tratado, pode acarretar em redução da performance física e mental, além de elevar os níveis de colesterol, que aumentam as chances de problemas cardíacos.

Já nas crianças, o hipotireoidismo congênito é o mais comum. Ou seja, os bebês já nascem com déficit na produção dos hormônios T3 e T4 e, se também não forem rapidamente diagnosticados e tratados, podem ter cretinismo – um tipo de deficiência mental e física com implicações no crescimento e no aprendizado.

O teste do pezinho, feito nos primeiros dias de vida do bebê a partir de gotinhas de sangue retiradas do calcanhar, é realizado para detectar, entre outras doenças, o hipotireoidismo nos recém-nascidos.

Tratamento do hipotireoidismo:

Para crianças ou adultos, o tratamento do hipotireoidismo consiste na reposição do hormônio em falta na tireoide, o que é feito através da ingestão diária de hormônio tireoidiano produzido em laboratório. Nesse caso, repomos o hormônio em falta e não tratamos a causa do hipotireoidismo, uma vez que o hipotireoidismo não tem cura.

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