A QUALIDADE DE VIDA DOS APOSENTADOS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Na atualidade a longevidade tem aumentado e quando as pessoas se aposentam ainda têm energia para viverem de forma saudável por muito tempo. Confira mais informações na matéria.

Por NH SAUDE Dia

A QUALIDADE DE VIDA DOS APOSENTADOS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Cabe ressaltar que a aposentadoria é considerada uma questão de saúde pública. A demanda de pessoas que se aposentam é grande e muitas delas não estão preparadas para viverem a jubilação e o envelhecimento de forma plena, por lhes faltarem o planejamento ou esclarecimento de implicações que este novo estilo de vida pode acarretar. Tal sofrimento pode interferir na possibilidade de uma vida plena e produtiva.

A terceira idade é uma etapa da vida permeada por grandes mudanças, dentre as quais: físicas, psicológicas, sociais, econômicas e outras. Sendo uma em especial, que pode mudar a vida do indivíduo em todos os aspectos: a aposentadoria. Esta interfere no modo como a pessoa se percebe e também como ela é percebida pela sociedade.

O trabalho exercido durante a vida é considerado um dos aspectos mais importantes da identidade do sujeito, assim como o próprio nome, sendo que o sucesso e a satisfação no trabalho reafirmam o reconhecimento social do sujeito. A interrupção do trabalho e a consequente perda dos vínculos sociais estabelecidos nesse contexto podem implicar em danos na qualidade de vida das pessoas, acarretando em sentimentos de inutilidade, solidão e baixa autoestima.

A aposentadoria também possui seu lado positivo, já que o indivíduo passa a ter maior disponibilidade de tempo, seja para o lazer ou para o desenvolvimento de atividades que por muito tempo estiveram adormecidas. Algumas pessoas desejam chegar a esta etapa, mas quando não se possui um planejamento do que irão fazer e uma visão de como será suas vidas depois que de pararem de trabalhar, elas podem, se sentir perdidas ou mesmo decepcionadas com a nova realidade.

A situação de desligamento do trabalho também acarreta mudanças dos aspectos psicossociais do aposentado, tais como: um maior convívio com a família, a perda do papel social de trabalhador, diminuição do poder aquisitivo, além da existência de vários fatores estressores, como a supervalorização do trabalho pela sociedade.

 Nas pesquisas realizadas sobre aposentadoria e qualidade de vida, destaca-se a chance de ter uma nova vida, com novas amizades, atividade física e integração social. O fato de estas pessoas não terem teoricamente compromisso com atividades laborais sobra um bom tempo para a conviver com os netos, viajar, ir à praia, entre outros.

Em função das conquistas da sociedade contemporânea os aposentados teriam mais tempo para conviverem entre si e ter sua saúde preservada pelos avanços da medicina e possibilidade de atendimento médico.  Este otimistmo pode estar a serviço do alívio da angústia pelas reais condições de vida da maioria dos anciões brasileiros.

Um dos aspectos que mantem a qualidade de vida desses idosos é a espiritualidade, que parece estar garantindo uma sensação de uma vida ideal e confortável. O que ajuda a suportar a realidade socioeconômica advinda da aposentadoria, a qual, muitas vezes, não oferece condições de uma vida digna. Outro fator importante foi a criação dos clubes de idosos em todo o Brasil, os quais tem permitido às pessoas mais velhas a continuidade de integração social; o que evita o isolamento e a depressão muito comuns na realidade atual, e que são, geralmente, causados pela aposentadoria.

Após se aposentarem os idosos podem desfrutar de suas vidas com plenitude, isto significa boas condições de saúde, boas relações familiares, conjugais e sociais; o que indica uma mudança da sociedade contemporânea na história ocidental, a partir dos movimentos sociais que têm buscado uma melhor qualidade de vida para os idosos.

A atualidade denuncia mudanças sociais importantes que permitem chegarmos a uma situação na qual o aposentado é visto não mais como aquele que está apenas esperando a morte chegar, mas como alguém que tem plenas condições de aproveitar os prazeres de se estar vivo, independente de sua situação socioeconômica, lembrando que os Clubes de Idosos estão a serviço da felicidade e da sanidade mental dos homens e das mulheres.

 

Josiane Campos e Paulo César Ribeiro Martins

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